Sinopse:
Na Utopia de More, a imprensa é destacada como uma tecnologia valiosa, produto das competências e conhecimentos desenvolvidos pelo povo, e associada à cidade, à felicidade e à qualidade de vida dos seus habitantes, que todos trabalham a terra e todos se dedicam, livremente, à cultura. Como pensar hoje educação, felicidade, tecnologias e vida sustentável?
Sinopse :
Desenhar utopias nas cidades que há e por haver. A leitura nos edifícios sonhados construídos, como é exemplo o projeto da Maison de La Paix - Lausanne, e em estratégias inovadoras históricas, tais como as Bibliotecas Itinerantes Gulbenkian, 1956- , e atuais, como o Porto Worst Tours, 2014- .
Sinopse
No ano em que se celebram 500 anos sobre a data da morte do pintor Hieronymus Bosch, o artista flamengo do século XVI, propomos uma reflexão sobre a educação e a arte – e sobre a educação pela arte – a partir da sua bizarra, complexa e estranha obra. A escolha deste pintor, universalmente conhecido, como ponto de partida para esta sessão, prende-se com o facto de ninguém ter sabido, como ele, representar simultaneamente, por vezes, na mesma obra, a vida quotidiana, realista, familiar, e o universo místico, para lá das esferas do Céu, bem como o terror da descida aos infernos. Bosch trabalhou e desenvolveu as suas observações e visões numa época particular da História, na passagem do mundo medieval para o Renascimento, no choque entre o mundo antigo e o mundo novo, em terras sonhadas e longínquas, cheias de prodígios.
Todos sabemos que, ao longo de milénios, a maior parte da população era iletrada. A leitura e a cultura em geral eram só para uma elite da aristocracia e do clero. Saber ler era uma vantagem enorme, uma espécie de salvo-conduto especial, algo que distinguia, para melhor, uma pessoa das demais. O padre, do púlpito, lia os Evangelhos para a congregação que assim recebia ensinamentos sobre a forma como se deveriam comportar. Na maior parte das casas não havia livros e um dos bens mais preciosos era a Bíblia que passava de geração em geração, única obra cheia de histórias, acção, maravilhas e deslumbramentos. Uma biblioteca foi, até há bem pouco tempo, um luxo. Os conventos e os palácios eram os únicos lugares onde se podia estudar e ler, algo a que poucos tinham acesso. As pinturas encomendadas para as igrejas e outros lugares públicos contavam a vida dos santos e de personagens exemplares, evocando virtudes e pecados, como forma directa de instruir quem as contemplasse.
Voltando à obra de Bosch, sabemos que ele pintou e desenhou símbolos e imagens que, apesar de estranhas para nós, hoje em dia, eram relativamente fáceis de descodificar, para os seus contemporâneos. Por um lado havia todo um imaginário medieval que alertava as pessoas para os perigos das tentações e das quedas em pecado mortal; por outro, Bosch não podia evitar o deslumbramento da liberdade das novas descobertas. Ele compreendeu que o posicionamento do ser humano no universo estava em movimento acelerado, em metamorfose radical, escapando-se da ordem aristotélica que dominara o pensamento europeu durante mais de mil e quinhentos anos. A revolução cultural e civilizacional iniciada no século XIV provocou um abalo cultural e civilizacional tão drástico quanto o impacto tecnológico iniciado no século XX.
Sinopse
Desde sempre os homens não gostavam das sociedades onde viviam. Ou porque pensavam que podiam ser melhores, e imaginavam utopias. Ou porque pensavam que podiam vir a ser ainda piores e descreviam distopias.
Se e como é que estas formas de ver o mundo reconstroem e rescrevem a nossa ideia de sociedade hoje, é a razão desta tertúlia.
Sinopse
Homenagem a pedagogos portugueses, pensadores utópicos e agentes de transformação – Delfim Santos, João dos Santos, Arquimedes da Silva Santos, Rui Grácio.
Sinopse
As bibliotecas e a utopia, as utopias e as bibliotecas.